A terapia nutricional para pacientes pediátricos é importante por garantir um desenvolvimento saudável, prevenindo doenças como obesidade, desnutrição infantil, deficiência de vitaminas e minerais.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância existem 181 milhões de crianças e adolescentes desnutridos em todo o mundo e outros 159 milhões obesos. Nesse cenário tão alarmante, a terapia nutricional surge como uma aliada no combate a esses extremos.
A especialização em terapia nutricional materno-infantil é responsável por identificar, recuperar e prevenir ocorrências que podem atrapalhar o crescimento saudável da criança, garantindo que excessos ou deficiências provenientes da alimentação prejudiquem seu desenvolvimento.
O que é terapia nutricional para pacientes pediátricos?
Terapia nutricional para pacientes pediátricos é uma ciência especializada no estudo da relação entre a alimentação e o crescimento infanto-juvenil. Dessa forma, ela investiga, analisa, fornece diagnósticos e tratamentos dietoterápicos visando o bem-estar físico e nutricional das crianças.
O processo de crescimento é natural de todo ser humano, no entanto, os hábitos alimentares construídos na infância são geralmente seguidos para o resto da vida. Nesse sentido, uma educação alimentar eficiente e orientações comprovadas cientificamente fazem uma grande diferença na prevenção de doenças e problemas de saúde futuros.
Sendo composta por algumas etapas, a terapia nutricional para pacientes pediátricos deve servir como um auxílio para pais e responsáveis, contribuindo para bons hábitos alimentares e para que uma alimentação variada e rica em todos os grupos faça parte do cotidiano dos 0 aos 18 anos.
Tudo começa com a anamnese alimentar, seguido pela avaliação antropométrica, coleta de dados alimentares e recordatório até chegar na fase de prescrição dietoterápica e suplementar, quando há necessidade.
Benefícios da terapia nutricional pediátrica
1. Desenvolvimento e crescimento saudável
Ter uma nutrição adequada é fundamental para o crescimento físico e desenvolvimento cognitivo das crianças, principalmente na fase escolar. Micronutrientes como as vitaminas do complexo B, ômega-3, zinco e fósforo costumam ser pouco debatidos por país e até mesmo entre os profissionais de saúde.
Para garantir que as funções cerebrais e o metabolismo energético das crianças sejam estimulados, é essencial que a terapia nutricional materno-infantil esteja presente desde o nascimento.
2. Prevenção de doenças
Diabetes tipo 2, sobrepeso, doenças cardiovasculares e anemia são alguns exemplos de problemas de saúde que podem ser prevenidos ou tratados com a ajuda do nutricionista especialista em pediatria.
Por meio de um plano alimentar balanceado é possível impedir o acúmulo de gordura abdominal e a deficiência de ferro ou outros micronutrientes responsáveis por evitar excesso na produção de biomarcadores como glicose, colesterol e triglicerídeos.
3. Fortalecimento do sistema imunológico
Gripes, resfriados e problemas respiratórios são uma preocupação constante na infância. Pelo fato do sistema imune das crianças ainda estar em formação e por não ainda não terem tido contato com os vírus e bactérias mais comuns presentes no ar, as crianças estão mais suscetíveis a problemas de saúde associados à imunidade.
O uso de alimentos e nutrientes anti-inflamatórios que estimulam a produção das células de defesa são uma das melhores abordagens de manejo, acelerando a recuperação da saúde das crianças e prevenindo novos quadros no futuro.
4. Apoio em condições médicas específicas
Alergias, intolerâncias alimentares ou doenças inflamatórias gastrointestinais requerem mais cuidados e uma conduta diferenciada, a fim de evitar maiores complicações. Nesse sentido, a terapia nutricional é primordial.
A exclusão de alguns alimentos alergênicos da dieta ou a prescrição de probióticos, prebióticos e similares cogita reduzir quadros de reações alérgicas e cessar sintomas como coceira, ardência, flatulência, diarreia e vômitos, típicos dessas situações.
5. Desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis
Com apoio nutricional especializado, crianças e adolescentes crescem capazes de fazer boas escolhas alimentares, reduzindo o consumo de açúcar e gordura saturada e aumentando a ingestão de frutas, legumes, hortaliças e fibras.
A longo prazo, a educação alimentar realizada na infância será refletida por toda a vida, garantindo menos chances de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis e resultando em um envelhecimento saudável, com aumento da expectativa de vida.
6. Apoio emocional e psicológico
O crescimento de transtornos alimentares como bulimia, anorexia e compulsão alimentar evidencia o quão grave é a falta de suporte nutricional na infância e adolescência. Num país onde 10 milhões de habitantes possuem algum tipo de transtorno alimentar severo, é primordial aumentar a assistência nutricional especializada, principalmente na adolescência.
A relação entre corpo, mente e alimentação deve despertar bons sentimentos nas meninas e nos meninos, contribuindo para a aceitação corporal e incentivando a autoestima pessoal durante a fase adulta.
Por que fazer uma pós-graduação em nutrição materno-infantil
A busca por assistência nutricional materno-infantil e pediátrica deve atingir seu ápice nos próximos anos, contudo ainda se observa um número muito pequeno de profissionais especializados nessa área.
Por conta disso, a pós-graduação em nutrição materno-infantil emerge como uma excelente oportunidade para nutricionistas obterem destaque no mercado de trabalho. A especialização permite não somente um aprofundamento teórico e prático, como também amplia a capacidade de oferecer cuidados nutricionais precisos e adaptados às necessidades específicas de cada criança e adolescente.
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