Com a fitoterapia aplicada à nutrição, profissionais da área têm como oferecer um atendimento melhor e ainda mais completo a seus pacientes.
A fitoterapia é uma prática milenar, inserida no rol das Práticas Integrativas e Complementares no cuidado à saúde.
O uso de plantas com finalidade medicinal é datado desde a antiguidade, e cada vez mais tem se popularizado o emprego dos compostos bioativos – também denominados fitoquímicos – tanto na prevenção quanto no tratamento de diversas condições associadas à saúde.
Confira abaixo algumas informações interessantes sobre esse tema!
Qual é a diferença entre fitoterapia e fitoterápico?
A fitoterapia é tida como uma ciência terapêutica reconhecida pelo uso de plantas medicinais em variadas formas farmacêuticas com métodos e dosagens próprios utilizadas tanto na prevenção quanto no tratamento de agravos à saúde.
Segundo a RDC nº 26 de 13 de maio de 2014 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, fitoterápico é definido como um “produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal.”
Como é regulamentada a prescrição de fitoterápicos?
Em relação à prescrição de fitoterápicos, ela pode ser praticada por diversos profissionais da saúde – médico, farmacêutico e nutricionista estão entre eles.
Cada conselho de classe regulamenta as atribuições profissionais sobre essa prescrição.
Para prescrever plantas medicinais e drogas vegetais na forma de infusão, decocção e maceração em água, o nutricionista não necessita de formação específica na área. Porém, para outras prescrições mais específicas – drogas vegetais em formas farmacêuticas, medicamentos fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e preparações magistrais de fitoterápicos é sim necessário ter especialização em Fitoterapia (Resolução CFN n° 680 de 19 de janeiro de 2021).
Em quais situações os fitoterápicos podem ser indicados?
Os fitoterápicos entram como terapia adjuvante e alternativa na prevenção e tratamento de diversas condições associadas à saúde, podendo ser utilizados em todos os ciclos de vida.
Algumas dessas condições são: transtorno de ansiedade, disfunções metabólicas como hipercolesterolemia e hiperglicemia, obesidade, úlceras, queimaduras, obstipação intestinal, entre muitas outras.
Fitoterapia aplicada à nutrição: como é essa associação?
A fitoterapia pode somar muito à prática clínica do nutricionista. O uso bem indicado de fitoterápicos e plantas medicinais potencializam o efeito de uma alimentação equilibrada e saudável, além de constituírem uma abordagem de tratamento mais natural.
Contudo, o uso indiscriminado dessas substâncias sem acompanhamento profissional pode trazer diversos riscos à saúde. Como existe a concentração dos princípios ativos em doses farmacológicas (muito acima do que encontramos no uso da matéria prima em forma de chás ou sucos, por exemplo), a potencial toxicidade deve ser levada em consideração no momento da prescrição, primando sempre uma conduta individualizada.
Por isso, é essencial que o profissional seja tecnicamente capacitado para aplicar a fitoterapia na prática clínica. Aqui no Instituto LG temos uma pós-graduação que irá fornecer as ferramentas necessárias para que você possa atuar nessa área. Seja um profissional de excelência em fitoterapia, seja Instituto LG!
